sexta-feira, 29 de abril de 2011

AS CÉLULAS CANCEROSAS SE ALIMENTAM DE:

(A)
AÇUCAR é um alimentador do CÂNCER. Ao cortar o açucar, corta-se um importante
abastecimento alimentar para as células cancerosas. os substitutos do açucar, os
ADOÇANTES como NUTRA SWEET. EQUAL.SPOONFUL,ETC.são feitos com ASPARTAME
que é nocivo. Os melhores substitutos naturais seriam o MEL ou o MELADO,mas apenas
em quantidades pequenas. O SAL tem um produto quimico adicionado para tornalo
branco. A melhor alternativa é o SAL MARINHO.

(B)
O LEITE faz com que o organismo produza muco,especialmente no trato GASTROINTES-
TINAL. O CÂNCER se alimenta de muco. Ao cortar o LEITE e substitui-lo por LEITE  DE
SOJA sem açucar as celulas cancerosas são mortas de fome.

(C)
Células cancerosas prosperam num ambiente ácido. A Dieta á base de carne é
ácida e é melhor comer PEIXE ou um pouco de FRANGO. do que VACA ou PORCO
a carne tambem contem antibioticos para gado hormonias de crescimento  e
parasitas,que são todos nocivos, em especial para doentes com CÂNCER.

(D)
UMAS dietas de 80% de LEGUMES frescos e sumos,grãos,sementes,nozes e um pouco  de
frutas ajuda a por o corpo em um ambiente alcalino cerca 20% pode ser de alimentos
cozidos inclusive feijão. suco de v Afrescos fornecem enzimas vivas que são facil -
mente absorvidos e que atingem as células em 15 minutos para nutrir e aumentar o cres-
cimento de células saudaveis para obter enzimas vivas para construir células saudaveis
experimente beber sucos de vegetais frescos e de brotos de feijão e comer alguns vegetais
crus 2 ou 3 vezes por dia. as ENZIMAS são destribuidas a temperaturas de 40 graus C.
Portanto, mantanha os vegetais e os brotos de feijão em local fresco.

(E)
EVITE CAFÉ, CHÁ, e CHOCOLATE.  que tem alta concentração de cafaina. CHÁ VERDE é uma
alternativa melhor e tem as propriedades de combater o CÂNCER. ÁGUA é melhor beber
ÁGUA PURIFICADA ou FILTRADA para evitar tóxinas e Metais pesados de água destilada é
ácida deve evitala.


ATUALIZAÇÃO DE CÂNCER DO HOSPITAL JON HOPKINS - EUA

1º NENHUM RECIPIENTE DE PLÁSTICO NO MICROONDAS.

2º NADA DE GARRAFAS DE ÁGUA NO CONGELADOR.



3º NADA DE REVESTIMENTO PLÁSTICO NO MICROONDAS.

DEPOIS DE ANOS DIZENDO ÁS PESSOAS QUE A QUIMIOTERAPIA

DEPOIS DE ANOS DIZENDO ÁS PESSOAS QUE A QUIMIOTERAPIAÉ A ÚNICA FORMA DE TENTAR (TENTAR É A PALAVRA CHAVE)

ELEMINAR O CANCER, JOHNHOPKINS ESTÁ FINALMENTE COMEÇANDO
A DIZER-LHE QUE EXISTE UM MEIO ALTERNATIVO.

ACTUALIZAÇÃO SOBRE CÂNCER DO HOSPITAL JONN HOPKINS EUA

ponto 1
Cada pessoa tem células cancerósas no organismo. Estas células cancerosas
não aparecem nos testes normais antes de se terem multiplicado a
alguns milhões quando os médicos dizem aos doentes que não há mais celulas
cancerosas em seus corpos após o tratamento,isto significa apenas que os testes
não são capazes de detectar as celulas cancerosas porque eles não atingiram
o tamanho detectavel.

ponto 2
As Células cancerosas ocorrem entre 6 a mais de 10 vezes na vida de uma
pessoa.

ponto 3
Quando o sistema imunulógico de uma pessoa é forte as celulas cancerosas
serão destruidas e impedidas de se multiplicarem para formarem TUMORES.

ponto 4
Quando uma pessoa tem cancer isso indica que a pessoa tem múltiplas defi-
ciências NUTRICIONAIS isto poderia ser devido a factores GENÉTICOS ambientais,
alimentares e ao estilo de vida.

ponto 5
Para vencer as múltiplas deficiencias nutricionais,mudar hábitos alimentares
e incluir suplementos na dieta reforçada o sistema imunológico.

ponto 6
A Quimioterapia envolve o envenenamento das Células Cancerosas que crescem
rápidamente e tambem destroi as Células saudáveis da medula óssea,do trato
gastrointestinal etc.,e podem causar danos em orgãos como: FIGADO.RINS.PULMÕES
CORAÇÃO, ETC.

Ponto 7
A RADIAÇÃO ao destruir as células cancerosas tambem queimam,ferem e danificam as células

saudáveis, os tecidos e os orgãos.

Ponto 8
O tratamento inicial com quimioterapia e radiação frequente reduzem tamanhos do TUMOR.
Contudo o prolongado uso da quimioterapia e da radiação não resulta na destruição do TUMOR.

Ponto 9
Quando o corpo tem muita carga tóxica proveniente da radiação e da quimioterapia e o sistema
imunológico está compremetido ou destruindo a pessoa pode secumbir a vários tipos de infecções e com -
plicações.


Ponto 10
A QUIMIOTERAPIA e a RADIAÇÃO pode tranformar as células cancerosas e torna-las resistentes e dificeis de
destruir. A CIRURGIA tambem pode provocar a desseminação de células cancerozas para outras partes do corpo.

Ponto 11
Uma maneira de cmbater o cancer é matar de fome as células câncerosas,não as alimentando com os
alimentos que elas necessitam para se multiplicarem.

Ponto 12
A protaina da carne é dificil de digerir e requer muitas enzimas digestivas. A carne não digerida restante
nos intestinos PUTREFAZ-SE e provoca maior acumolação tóxica.

Ponto 13
As paredes celuláres de CÂNCER são cobertas por uma protaina dura ao abster-se de comer ou comendo menos carne,
mais enzimas são liberadas para atacar as paredes de proteinas.dura das células cancerosas e permite que as células
assassinas de corpodestruam as células cancerosas.

Ponto 14
Alguns suplementos fortalecem o sistema imunológico ( IP6, FLOR - SSENCE,ESSIAC. anti oxidantes
vitaminas EFAs etc.) para permitir que as células assassinas do corpo destruam as celulas cancerigenas
outros suplomentos como vitimina E,são conhecidos por causar APOPTOSE, ou morte celular progra -
mada, que é o metodo normal do corpo eliminar as células danificadas,indesejaveis ou desnecessárias.

Ponto 15
O CANCER é uma doença da mente do corpo e do espirito.
Um espirito positio e pró-activo contribuirá para que o combatente do cancer seja um sobrevivente. Raiva,
impiedade e amargura colocam o organismo em um ambiente estressante e ácido. Aprenda a ter um espirito
amoroso e piedoso. Aprenda a relaxar e desfrutar a vida..

Ponto 16
As CÉLULAS CANCEROSAS não podem prosperar num ambiente OXIGENADO. Exercitar-se todo dia
e fazer exercicios respiratórios ajuda a obter mais oxigénio terapia é outro meio empregado para
destruir células cancerigenas.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA VOZ EM 2011

O DIA MUNDIAL DA VOZ DE 2011 FOI CELEBRADO NO ANFITEATRO DO GRUPO DE
ENFERMAGEN DO IPO DE LISBOA QUE CONTOU COM A PRESENÇA DE CERCA DE 50
PARTICIPANTES,VINDOS DE VÁRIOS PONTOS DE LISBOA E ARREDORES ESTANDO
PRESENTE O DR.MIGUEL MAGALHÃES a DrªFILOMENA GONÇALVES TAL COMO AS
RESPONSAVEIS E OS VOLUNTARIOS DA MovApLar.

   PACIÊNCIA                                            CONFIANÇA                                          OPTIMISMO




Se conseguirmos interiorizar estes três sentimentos, a nossa qualidade de vida serà,sem dúvida, melhor

domingo, 17 de abril de 2011

Laringectomia Fronto-Lateral

Laringectomia Fronto-Lateral

Indicação

Têm indicação para laringectomia fronto-lateral (Fig. 14a) os tumores dos dois terços anteriores da corda vocal com extensão ao terço anterior da corda vocal contralateral sem alteração da mobilidade das cordas vocais (Fig.14b).
Fonte: Circulo Médico
Fig.14a - Laringectomia Fronto-Lateral: Área de Exérese
Fonte : Circulo Médico
Fig.14b - Laringectomia Fronto-Lateral: Indicações

Técnica

A incisão cutânea é em tudo idêntica à da cordectomia realizando-se de início à traqueotomia a fim de se obter uma melhor exposição do lúmen laríngeo (Fig. 15).
Fonte : Circulo Médico
Fig.15 - Laringectomia Fronto-Lateral: Incisão Arciforme

Após levantamento de retalho cutâneo cervical, incluindo o platisma, expõe-se os músculos pré-laríngeos que são afastados lateralmente após ressecção do tecido celulo-adiposo da linha média, ficando assim expostos a chanfradura e o ângulo da cartilagem tiróide, a membrana cricotiroideia e a cricóide.
Em seguida laqueia-se a arcada arterial laríngea ântero-inferior, resseca-se o gânglio délfico e procede-se à secção do istmo da glândula tiroideia e laqueação com sutura continua. Fazemos esta laqueação por penetrações transfixivas, inicialmente do bordo inferior do istmo no sentido postero-anterior, de seguida na zona média do istmo e no sentido ântero-posterior, voltando no mesmo local em sentido postero-anterior, para terminar no bordo superior do istmo passando no sentido ântero-posterior, fixando a sutura com múltiplos nós.
Exposta a cartilagem tiróide define-se a orientação das tirotomias paramedianas, oblíquas e convergentes no sentido cranial (Fig. 16).
Fonte : Circulo Médico
Fig. 16 - Laringectomia Fronto-Lateral: Incisões Laringeas

Para tal, e após incisão mediana por pericôndrio externo da tiróide, desloca-se este das faces anteriores das lâminas da cartilagem tiróide de forma a expormos um triângulo de cartilagem de base inferior (Fig. 17).
Fonte : Circulo Médico
Fig.17 - Laringectomia Fronto-Lateral: Descolamento do Pericôndrio Externo

São feitas duas incisões no bordo inferior da cartilagem tiróide, de cada lado do ligamento conóide e procede-se ao descolamento de dois túneis subpericondrais internos, oblíquos de baixo para cima, que se encontram a nível da abertura feita acima na chanfradura da cartilagem tiróide.
Após tirotomias feitas com serra oscilante desenha-se um retalho de cartilagem tiróide de forma triangular e base inferior (Fig. 18).
Fonte : Circulo Médico
Fig.18 - Laringectomia Fronto-Lateral: Tirotomias

Recorrendo a ganchos traqueais afasta-se o triangulo de cartilagem e a lâmina restante do lado são da laringe, de modo a procedermos à laringotomia no sentido vertical (Fig.19).
Fonte : Circulo Médico
Fig.19 - Laringectomia Fronto-Lateral:Laringotomia Vertical

De salientar que esta secção deverá ser feita num plano perpendicular à corda vocal a fim de preservar-mos o máximo possível da corda vocal sã.
Controlando visualmente a entrada na laringe completa-se a laringotomia (Fig. 20), seguindo-se o descolamento da corda vocal do lado do tumor em plano subpericondral interno, até à aritenóide (Fig. 21).
Fonte : Circulo Médico
Fig.20 - Laringectomia Fronto-Lateral: Laringotomia com Controlo Visual
Fonte : Circulo Médico
Fig.21 - Laringectomia Fronto-Lateral: Descolamento Subpericondral

A secção é feita sob visão directa, a tesoura pelo fundo do ventrículo até à aritenóide (Fig. 22), e por uma linha paralela à corda vocal na subglote. Aí, e com tesoura curva unem-se as incisões superior e inferior por secção posterior que inclui a apófise vocal (Fig. 23).
Fonte: Circulo Médico
Fig.22 - Laringectomia Fronto-Lateral: Secção da Mucosa
Fonte : Circulo Médico
Fig.23 - Laringectomia Fronto-Lateral: Secção Posterior

Após hemostase cuidadosa com electrocautério mono ou bipolar, procede-se à fixação da extremidade anterior da corda vocal restante à lâmina da cartilagem tiróide.
Fixado o petíolo da epiglote por sutura transfixiva à membrana tiro-hioideia, aproximam-se e fixam-se as duas lâminas da tiróide na linha média com suturas transfixivas, tal como para a cordectomia.
O encerramento é feito por planos (muscular, subcutâneo e cutâneo), com colocação de drenos “Silastic” que se retiram ao segundo ou terceiro dia. O leito de exérese pode permanecer cruento, sem cobertura fazendo-se a cicatrização por segunda intenção.
A descanulação poderá ser efectuada a partir do quinto ao sexto dia, assim que o controlo endoscópico demonstre a existência de lúmen suficiente. A alimentação é entérica, assegurada por sonda nasogástrica para redução dos riscos de aspiração, que mantemos habitualmente durante uma semana.

Técnica

A cirurgia é feita sob anestesia geral, com entubação oro-traqueal e traqueotomia no final, ou inversamente, com traqueotomia prévia sob anestesia local seguida de anestesia geral com ventilação assegurada por cânula ou tubo traqueal. 
Utiliza-se uma única incisão cutânea, dois centímetros acima da fúrcula esternal dado não utilizarmos incisões separadas para a traqueotomia e para a abordagem laríngea. A incisão é arciforme, prolongando-se ao longo dos bordos anteriores dos músculos esternocleiodomastoideus (Fig. 5).
Fonte : Circulo Médico
Fig.5 - Cordectomia: Incisão Cutânea Arciforme, 2 cm a cima da Fúrcula Esternal

Após o levantamento do retalho cervical cutâneoplatismal expomos a camada superficial e média da fáscia profunda que cobre os músculos infra-hioideus e que comporta as veias jugulares anteriores, estabilizando-se a exposição com afastadores auto-estáticos. (Fig. 6).
Fonte : Circulo Médico
Fig.6 - Cordectomia: Exposição dos Músculos Infra-Hioideus

Por incisão vertical da camada superficial da fáscia profunda, na linha média, procede-se ao afastamento lateral dos músculos esterno-hioideus de modo a expor de cima para baixo a membrana tiro-hioideia e a chanfradura da tiróide, o ângulo anterior da cartilagem tiróide, a membrana cricotiroideia e o arco da cartilagem cricóide.
Feita a excisão do gânglio pré-laringeo (ou délfico) e a laqueação do pedículo arterial laríngeo antero-inferior, secciona-se e laqueia-se o istmo da glândula tiroideia.
Fazem-se duas pequenas incisões, uma no quadrante superior ao nível da chanfradura da cartilagem tiróide e outra inferior ao nível da membrana cricotiroideia que se unem por uma incisão vertical do pericôndrio externo ao longo do ângulo anterior da cartilagem tiróide com deslocamento mínimo lateral. (Fig. 7).
Fonte : Circulo Médico
Fig.7 - Cordectomia: Incisões Laríngeas

Exposta a cartilagem procede-se à tirotomia mediana que poderá ser feita com tesoura de Moure ou serra oscilante. (Fig 8).
Fonte : Circulo Médico
Fig.8 - Cordectomia: Tirotomia Mediana

A laringotomia mediana permite-nos afastar as lâminas da cartilagem tiróide lateralmente, recorrendo-se a afastadores de ganchos traqueais ou afastadores auto-estáticos de Wullstein. (Fig. 9).
Fonte : Círculo Médico
Fig.9 - Cordectomia: Laringotomia Mediana

Com o descolador de Freer ou rugina de Howarth procede-se ao descolamento da corda vocal no plano sub-pericondral interno até à cartilagem aritnóide. (Fig. 10).
Fonte : Circulo Médico
Fig.10 - Cordectomia: Descolamento da Corda Vocal

Sob visão directa e controlando as margens de segurança, que a nível das cordas vocais terão de ser no mínimo de dois milímetros, secciona-se face inferior da corda vocal. De seguida, procede-se do mesmo modo ao longo do pavimento do ventrículo até à apófise vocal da aritenóide, terminando com a secção mais posterior (com tesoura curva) que rasa apófise vocal aritenoideia. (Fig. 11).
Fonte : Circulo Médico
Fig.11 - Cordectomia: Secção Posterior da Corda Vocal

Faz-se em seguida uma hemostase cuidadosa do leito da exérese, com recurso a electrocautério mono e bipolar. O petíolo da epiglote é reposto na sua posição com um ponto de sutura transfixivo à membrana tiro-hioideia e partes moles pré-laríngeas, suando fio reabsorvível.
A corda vocal contralateral poderá ser fixa ao pericôndrio externo ou eventualmente à própria lâmina da cartilagem tiróide.
Utilizando micromotor com perfurador ou agulhas intramusculares fortes, perfuram-se os bordos mediais das lâminas da cartilagem tiróide, em pontos justapostos, de modo a uni-las na linha média por dois pontos de sutura transfixivos superior e inferior. (Fig 12).
Fonte : Circulo Médico
Fig.12 - Cordectomia: Sutura das Cartilagens

A intervenção termina com a proximação do plano dos músculos pré-laríngeos (Fig. 13), a confecção da traqueotomia, caso ainda não tenha sido efectuada, colocação de dreno de “silastic” para evitar a formação de hematoma ou de enfisema subcutâneo.
Fonte : Circulo Médico
Fig.13 - Cordectomia: Aproximação dos Músculos Pré-Laringeos

O encerramento é feito com sutura do plano subcutâneo com fio reabsorvível e sutura da pele.

CIRURGIA PARCIAL VERTICAL DA LARINGE

Cirurgia Parcial Vertical da Laringe

Miguel Magalhães, MD

A laringe, órgão de múltiplas funções, tem colocado desde sempre, quando afectada por doença neoplásica maligna, grandes desafios aos otorrinolaringologistas. Já nos finais do século XIX se questionava se seria possível a cura do cancro conservando as funções laringeas, em contraponto à amputação do órgão com as inerentes sequelas funcionais.
Foi a evolução dos conhecimentos médicos, a melhoria das condições peri e pós operatórias bem como o precioso auxilio dos antibióticos que permitiram aos laringologistas o avanço para técnicas de tratamento cirúrgico, que ao conservarem as funções da laringe, permitiam ter as mesmas taxas de sobrevida que a cirurgia de amputação do órgão, tal como é a Laringectomia Total.
Essas técnicas, baseadas, em conhecimentos embriológicos e anatómicos da laringe, e condicionadas pela localização e dimensão dos tumores, permitem a exérese de partes da laringe com preservação das funções.

Na verdade, para o desempenho normal das funções da laringe são necessárias três estruturas valvulares fundamentais.
  1. A epiglote e as pregas ariteno-epiglóticas (Fig.1)
  2. As bandas ventriculares (Fig.2)
  3. As cordas vocais (Fig.3)
Fonte : Circulo Médico
Fig.1 - Estrututas Valvulares da Laringe I
Fonte : Circulo Médico
Fig.1 - Estrututas Valvulares da Laringe II
Fonte : Circulo Médico
Fig.3 - Estruturas Valvulares da Laringe III
Na ausência de uma ou mais destas estruturas, tal como sucede depois de uma cirurgia parcial, os mecanismos fisiológicos sofrem sempre algumas alterações, o que tem de ser compensado, da melhor forma possível, por técnicas de reconstrução.

Como regra, o tratamento cirúrgico de tumores das cordas vocais unilaterais e com extensão limitada à comissura anterior podem ser abordados por técnicas denominadas parciais verticais, enquanto que as técnicas de abordagem horizontal estão indicadas para tumores com extensão bilateral franca.
As técnicas de laringectomia parcial vertical têm em comum a abordagem do lúmen laríngeo através de tirotomia vertical. Dentre estas propomo-nos rever as que são por nós mais utilizadas.

Cordectomia

Indicação

A cordectomia corresponde à exérese das porções mucosa e muscular da corda vocal após tirotomia vertical mediana por via externa (Fig.4a).
Fonte : Circulo Médico
Fig.4a - Cordectomia: Área de Exérese

Indicação para cordectomia: tumor limitado à porção membranosa da corda vocal sem atingir a comissura anterior nem apófise vocal e com mobilidade da corda vocal mantida (Fig.4b).
Fonte : Circulo Médico
Fig.4b - Cordectomia: Indicação

O termo laringofissura corresponde a uma tirotomia mediana vertical, com o objectivo de expor o lúmen laríngeo. Os autores anglosaxónicos usam frequentemente o termo laringofissura de um modo mais abrangente, incluindo o tempo de exérese, ou seja, a cordectomia.

LARINGECTOMIA TOTAL

Laringectomia Total

Laringectomia Total

Tiago Cunha, Enfermeiro (RN)
Fonte : http://orl.nl
Vista de Corte Axial
Entende-se por Laringectomia Total, a remoção total da laringe desde a base da língua à traqueia, incluindo geralmente o osso hióide e espaço pré-epiglótico. Pode por vezes ser alargada a parte da base da língua, faringe, traqueia, glândula tiroideia e tecidos moles pré-laríngeos incluindo pele. (OLIAS [et al.], 2004).
Segundo OLIAS [et al.] (2004), a Laringectomia Total está indicada:· “Para tumores laríngeos que pela sua extensão ou localização não permitem as laringectomias parciais”;
· “Em doentes com tumores laríngeos que não têm condições para laringectomia parcial e não tenham indicações para outras formas de terapêutica”;

· “Para doentes com tumor do seio periforme (hipofaringe) sem indicação para faringolaringectomia parcial”;

· “Para tumor da glândula tiroideia com invasão da laringe”;

· “Na maioria das recorrências tumorais pós-cirurgia ou ra dioterapia”;

· “Após laringectomia parcial não funcionante ou complicada por pericondrite crónica”;

· “Em laringes sem tumor, não funcionantes, pós-trauma grave ou inflamação crónica com destruição do esqueleto cartilagíneo (raro)”.

Durante o tempo cirúrgico da Laringectomia Total, após a extracção da peça operatória, é necessário a confecção de uma neofaringe com o encerramento da mucosa faríngea, possibilitando assim, a alimentação após a cirurgia.
A qualidade desta neofaringe é importante pois, se esta for muito estreita isso pode dificultar a deglutição de alimentos sólidos. É também durante o tempo cirúrgico que pode ser realizada a punção traqueo-esofágica e colocação de prótese fonatória tipo indwelling. (OLIAS [et al.], 2004).
 
Fonte : http://orl.nl
Vista de Corte após Laringectomia Total
A confecção do traqueostoma realiza-se no terminus do tempo cirúrgico, fazendo-se a anastomose da traqueia à pele. Este traqueostoma deve ter um bom calibre e no entanto permitir a sua oclusão com facilidade para a utilização de uma prótese fonatória.
Segundo OLIAS [et al.] (2004:135), existem várias complicações possíveis da Laringectomia Total, sendo as principais:

· “Hemorragia”;

· “Hematoma”:

· “Fistula linfática”;

· “Problemas na cicatrização”;

· “Fistula faringocutânea”;


Com a remoção da laringe, o doente perde a capacidade de falar durante um período de aproximadamente 6 meses (período entre a cirurgia e o inicio da terapia da fala). O impacto desta nova condição na vida do doente é óbvio, podendo-se registar alterações na vida social, papéis sociais, dinâmica

sexta-feira, 15 de abril de 2011

HÁ 40 ANOS COMO ERA O CANCRO DA LARINGE

INTRODUÇÃO
Cerca de quarenta anos atrás, quando um cirurgião avisava ao seu paciente que ele tinha câncer de laringe isso significava com freqüência uma sentença de morte. Embora tais cirurgias tivessem sucesso ocasionalmente, poucos eram os pacientes que sobreviviam. Entretanto, desde a descoberta e o uso de muitas drogas modernas e a melhoria das técnicas cirúrgicas e anestésicas, as taxas de cura são extraordinariamente altas particularmente se o paciente é tratado durante o estágio inicial da doença. A reabilitação de tais pacientes, que são conhecidos como laringectomizados, tem aumentado tanto quanto a demanda por este serviço. O desenvolvimento do método de falar, conhecido como voz esofágica, tem capacitado esses pacientes a comunicar-se com outros novamente e retornar à maioria de suas atividades anteriores.
 

INFORMAÇÃO SOBRE APOIO A LARINGECTIMIZADOS

MovApLar

O Movimento de Apoio a Laringectomizados (MovApLar) pertence ao Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).

Os objectivos do MovApLar são os seguintes:
· Colaborar nas campanhas de prevenção desenvolvidas pela Liga, na sua área específica;
· Levar aos futuros ou recém-operados, bem como as suas famílias, o apoio emocional;
· Visitar, apoiar confortar estes doentes, durante a sua hospitalização e, em colaboração total com a equipa médica que os trata, entusiasmá-los a iniciar a aprendizagem da sua voz;
· Incitar estes doentes a fazer a sua reinserção na vida familiar e social, promovendo contactos com antigos operados recuperados;
· Apoiar os Laringectomizados na aquisição de meios de protecção
 

GRUPO LARINGECTOMIZADOS DA MOVAPLAR