quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Expandir o mercado da doença

Expandir o mercado da doença 


As privatizações têm-se provocado o crescimento da despesa pública e dos custos pagos directamente pelos doentes. Os grupos monopolistas favorecidos pela política de direita apostam na saúde como área de negócio, mas na verdade o seu mercado é a doença. Na lógica capitalista e na economia de mercado se não houver doença o negócio perde interesse. Temos os exemplos das epidemias e pandemias fabricadas para aumentar as vendas e os lucros das farmaceuticas e empresas que negoceiam produtos para o seu combate. Tal como as empresas fabricantes de armas de guerra, o objectivo destas empresas não é nem a paz nem a saúde mas a guerra e a doença que garante a sua actividade e os seus lucros.


A saúde como factor de desenvolvimento económico e social, não faz parte dos objectivos do negócio dos privados.


Como foi mostrado na Conferência de Imprensa referida, é falso que o privado faça melhor e com menos custos. Foram referidos os exemplos do Hospital Amadora/Sintra que se traduziu num enorme prejuízo para o Estado. Os custos com as Parcerias Público Privado onde o privado não corre riscos (pois o Estado financia e garante os clientes), são sobretudo as convenções, nos medicamentos e nas comparticipações nos custos dos serviços por privados. Isto constitui a maior sangria financeira do Estado para os privados.

  Prioridade aos cursos de Marketing. A saúde é um negócio. 

Sem comentários:

Enviar um comentário