Adele. A cantora que ultrapassou os Beatles tem a carreira por uma corda
A britânica de 23 anos está a recuperar de uma cirurgia às cordas vocais e não pensa no próximo álbum. “21” bateu todos os recordes e a “Billboard” elegeu-a artista do ano
Sasha Frere-Jones, crítico de música da revista “The New Yorker”, prevê uma longa carreira para Adele: “Ela vende para o grupo demográfico que decide as eleições na América, mães de meia-idade que não sabem piratear música e vão ao Starbucks quando precisam de comprá-la. O resto da população tem a [Lady] Gaga e a Beyoncé”. Afinal não é só nos Starbucks norte-americanos e para mães de meia-idade que Adele vende.
A cantora britânica de 23 anos está a bater tantos recordes que já tem o nome no Guinness. “21”, o seu segundo álbum, lançado em Janeiro deste ano, “um requiem às separações amorosas”, tornou-se o mais vendido em Inglaterra, com 3,4 milhões de cópias, superando “Back To Black” da falecida Amy Winehouse. Em Outubro, as vendas do álbum nos Estados Unidos ultrapassaram as 4 milhões de cópias e na internet os downloads multiplicam-se. E não estamos a falar de pirataria.
Na quinta-feira, Adele Adkins foi a primeira artista a conseguir três medalhas no iTunes: “Rolling In The Deep” foi o single mais vendido de 2011 nesta plataforma da Apple – ganhou a disputa com Katy Perry e Bruno Mars –, “21” o álbum mais vendido do ano e a cantora foi considerada a artista do ano.
Correndo o risco de nos tornarmos repetitivos, no dia seguinte a cantora era mais uma vez eleita artista do ano pela revista “Billboard”. Já para não falar nas seis nomeações para os Grammys, que serão anunciados em Fevereiro do próximo ano, três delas nas categorias mais importantes (Álbum do Ano, Canção do Ano e Melhor Gravação do Ano).
A cantora e compositora que é comparada a Amy Winehouse – na voz rouca e na soul, já que o estilo é discreto e bem comportado – até superou o que os Beatles conseguiram em 1964. Adele é a primeira artista viva a ter uma canção e um álbum em número um no Reino Unido. Aliás, na sua pátria (nasceu em Tottenham e diz ter sido influenciada pelas também britânicas Spice Girls), “21” está há 45 semanas consecutivas nos lugares cimeiros do ranking.
POR UMA CORDA Enquanto se sucedem nomeações e prémios, Adele está em casa a repousar e nem sequer pensa num novo álbum. Em Novembro, a cantora foi operada às cordas vocais na sequência de uma hemorragia que a fez perder a voz e cancelar vários concertos ao longo do ano e só voltará a poder cantar em Fevereiro de 2012. “Quero estar uns tempos sem fazer nada. Imagino que terei 25 ou 26 anos quando o próximo disco sair, nem sequer pensei nele”, confessou à revista “Billboard”. A cantora conta que a operação “não podia ter corrido melhor”, mas ainda vai precisar de tempo para recuperar. “O facto de ter cantado durante três ou quatro meses com as cordas vocais danificadas e de ter estado em silêncio absoluto depois da cirurgia [apenas comunicou com os fãs através do Twitter e do seu blog] vai-me obrigar a desenvolver a voz outra vez. Mas agora vai ser mais fácil para mim cantar e no palco já não vou estar preocupada com a voz.”
Sasha Frere-Jones, crítico de música da revista “The New Yorker”, prevê uma longa carreira para Adele: “Ela vende para o grupo demográfico que decide as eleições na América, mães de meia-idade que não sabem piratear música e vão ao Starbucks quando precisam de comprá-la. O resto da população tem a [Lady] Gaga e a Beyoncé”. Afinal não é só nos Starbucks norte-americanos e para mães de meia-idade que Adele vende.
A cantora britânica de 23 anos está a bater tantos recordes que já tem o nome no Guinness. “21”, o seu segundo álbum, lançado em Janeiro deste ano, “um requiem às separações amorosas”, tornou-se o mais vendido em Inglaterra, com 3,4 milhões de cópias, superando “Back To Black” da falecida Amy Winehouse. Em Outubro, as vendas do álbum nos Estados Unidos ultrapassaram as 4 milhões de cópias e na internet os downloads multiplicam-se. E não estamos a falar de pirataria.
Na quinta-feira, Adele Adkins foi a primeira artista a conseguir três medalhas no iTunes: “Rolling In The Deep” foi o single mais vendido de 2011 nesta plataforma da Apple – ganhou a disputa com Katy Perry e Bruno Mars –, “21” o álbum mais vendido do ano e a cantora foi considerada a artista do ano.
Correndo o risco de nos tornarmos repetitivos, no dia seguinte a cantora era mais uma vez eleita artista do ano pela revista “Billboard”. Já para não falar nas seis nomeações para os Grammys, que serão anunciados em Fevereiro do próximo ano, três delas nas categorias mais importantes (Álbum do Ano, Canção do Ano e Melhor Gravação do Ano).
A cantora e compositora que é comparada a Amy Winehouse – na voz rouca e na soul, já que o estilo é discreto e bem comportado – até superou o que os Beatles conseguiram em 1964. Adele é a primeira artista viva a ter uma canção e um álbum em número um no Reino Unido. Aliás, na sua pátria (nasceu em Tottenham e diz ter sido influenciada pelas também britânicas Spice Girls), “21” está há 45 semanas consecutivas nos lugares cimeiros do ranking.
POR UMA CORDA Enquanto se sucedem nomeações e prémios, Adele está em casa a repousar e nem sequer pensa num novo álbum. Em Novembro, a cantora foi operada às cordas vocais na sequência de uma hemorragia que a fez perder a voz e cancelar vários concertos ao longo do ano e só voltará a poder cantar em Fevereiro de 2012. “Quero estar uns tempos sem fazer nada. Imagino que terei 25 ou 26 anos quando o próximo disco sair, nem sequer pensei nele”, confessou à revista “Billboard”. A cantora conta que a operação “não podia ter corrido melhor”, mas ainda vai precisar de tempo para recuperar. “O facto de ter cantado durante três ou quatro meses com as cordas vocais danificadas e de ter estado em silêncio absoluto depois da cirurgia [apenas comunicou com os fãs através do Twitter e do seu blog] vai-me obrigar a desenvolver a voz outra vez. Mas agora vai ser mais fácil para mim cantar e no palco já não vou estar preocupada com a voz.”
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