quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Negócio da Saúde ou da Doença?


Negócio da Saúde ou da Doença?

Em defesa do Serviço Nacional de Saúde 


Os grandes grupos económicos pretendem a retirada dos serviços de saúde do Estado. Isso permite-lhes um negócio altamente lucrativo. Os privados recebem os lucros e o Estado fornece os "clientes" e subsidia os serviços. Ou seja, é o costume: o Estado fica com os prejuízos e os privados com os lucros. 


Os grupos financeiros consideram a saúde uma “área de negócio". Um negócio altamente lucrativo, assim repartido: Para o Estado, um serviço de "caridade", para os que não podem pagar e, para os privados, os "clientes" de maiores rendimentos, e que podem pagar serviços de melhor qualidade.  
Assim os utentes, que recorram aos privados, pagam de duas maneiras. Aos privados o serviço que estes prestam e, de uma forma mais discreta, ao Estado, os impostos para que subsidie esses serviços. 


Segundo declarações de Jorge Pires do PCP numa conferência de imprensa de há dias, o SNS é muito apetecível pois movimenta mais de 17.000 milhões de euros.


A Constituição define de forma muito clara o papel do Estado na garantia do acesso à saúde de todos os portugueses e dá ao Serviço Nacional de Saúde, universal, geral e tendencialmente gratuito, o estatuto de instrumento para a concretização desse direito. É também por estas razões que os grupos económicos querem alterar a Constituição.

Sem comentários:

Enviar um comentário